Recuperação de espécies ameaçadas
Recuperação de espécies ameaçadas
A Oceana defende a adoção de planos para recuperar espécies ameaçadas de extinção importantes para o sustento de comunidades pesqueiras
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A campanha
Pela primeira vez, em 2018, o Brasil adotou planos para recuperar espécies importantes para o sustento de comunidades pesqueiras, mas que se encontram ameaçadas de extinção. A partir do modelo científico proposto pela Oceana, foram definidas medidas para a recuperação e uso sustentável de sete recursos pesqueiros.
Em 2014, com a Portaria 445 do Ministério do Meio Ambiente, ficou proibida a captura de espécies ameaçadas de extinção de interesse comercial da pesca. A medida causou conflitos com o setor pesqueiro e, no entanto, não foram adotadas medidas efetivas para evitar a captura, promover a proteção e recuperação destas populações.
Acreditando que é possível proteger e pescar, a Oceana propôs um modelo científico para recuperação dessas espécies embasado em planos para ordenar a atividade pesqueira, indo além da proibição da pesca que, sozinha, não se mostrou eficaz. Aprovado por representantes da academia, setor pesqueiro e pelo governo federal, os documentos geraram regras para a pesca publicados no Diário Oficial da União. Este novo modelo, uma vez implementado, deve possibilitar a recuperação das populações e ao mesmo tempo permitir a pesca sustentável.
A partir do modelo científico proposto pela Oceana, foram definidas medidas para a recuperação das populações e para o uso sustentável de sete espécies: o cherne-verdadeiro (Hyporthodus niveatus), o peixe-batata (Lopholatilus villarii), a garoupa-verdadeira (Epinephelus marginatus) , o pargo (Lutjanus purpureus), a gurijuba (Sciades parkeri), o guaiamum (Cardisoma guanhumi) e o bagre-branco (Genidens barbus).
Vitórias
Julho, 2018
Brasil adota medidas para recuperação de espécies marinhas ameaçadas
Pela primeira vez, em 2018, o Brasil adota planos para recuperar espécies importantes para o sustento de comunidades pesqueiras, mas que se encontram ameaçadas de extinção. A partir do modelo científico proposto pela Oceana, são definidas medidas para a recuperação das populações e para o uso sustentável de sete espécies: cherne-verdadeiro, peixe-batata, garoupa-verdadeira, pargo, gurijuba, guaiamum e bagre-branco.